24.10.06

1 Dica, 1 Livro

H.G. Wells foi reconhecido por muitos como um das maiores mentes do século 20. Ele escreveu muitos romances de ficção científica onde previa muitas das máquinas de hoje. A Guerra dos Mundos combina sátira política com a advertência aos perigos do progresso científico. O escritor utilizou muitos artifícios para dar ao livro um efeito realístico. Esta foi considerada na época da publicação uma obra perigosa, pois podia criar fobias nos seus leitores - muitos acreditaram numa possível invasão de Marte. A Guerra dos Mundos é dos romances de ficção-científica mais famosos de Wells. Expõe claramente, como era sua intenção, a crueldade do colonialismo. O livro foi usado por Orson Welles na Rádio Mercury Theate numa transmissão para Dia das Bruxas do ano de 1938. A radiodifusão assustou muitos americanos, levando alguns até mesmo ao suicídio. A transmissão feita por Orson Wells ocupou várias manchetes do mundo.
Ao escrever A Guerra dos Mundos, H. G. Wells teve intenções morais, procurando ativar a consciência dos seus leitores para o colonialismo e a intolerância, mas sem dúvida alguma, o seu génio acabou por nos proporcionar um dos melhores thriller de ficção científica de todos os tempos. É um dos meus escritores favoritos e este livro um dos que mais me deu prazer ler. Recomendo qualquer obra deste grande escritor.

1 Dica, 1 Filme

Num cenário próximo das margens do Danúbio, Matko Destanov envolve-se em todas as negociatas que pode, invejando a riqueza do amigo Dadan . Com a ajuda de algumas mentiras, Matko consegue um empréstimo de Grga Pitic,um companheiro de outros tempos,e de outros crimes, do seu pai, Zarije. Estes já não se encontram muito bem de saúde, mas mantém o discernimento e o bom humor. Matko convence Dadan a ajudá-lo num roubo, mas as coisas vão correr mal, o que coloca o primeiro numa situação de dívida para com o segundo. Dadan aproveita o crédito para negociar o casamento da sua irmã, Afrodita , com o filho de Matko, Zare . Zare, claro, não está nada interessado, não só porque não gosta da noiva imposta - conhecida por "anã" e "joaninha" -, mas porque está apaixonado por Ida , que trabalha num bar das redondezas.
«Gato Preto, Gato Branco» partiu do desejo, de Kusturica, de filmar um documentário sobre a banda que animava os personagens de «Underground». Ainda bem que acabou por não ser esse o final, pois apresentou-nos uma comédia deliciosa já vencedora de vários prémios.

2.10.06

E o Site da Semana é...

Um dos melhores sites de sempre em termos de informação cinematográfica e televisiva. Tem a maior e melhor base de cinema e televisão que já vi, contendo até nomes de filmes totalmente desconhecidos e não só aqueles que fizeram sucesso. Tem também informações sobre estreias e lançamento de dvd's. A única falha é realmente ser só em inglês, mas não se pode ter tudo! Vale a pena dar uma vista de olhos! Vão a www.imdb.com.

1 Dica, 1 Livro


1984 foi escrito por Eric Arthur Blair sob o pseudônimo de George Orwell. O título vem da inversão dos dois últimos dígitos do ano em que o livro foi escrito, 1948.
Este romance é um dos livros capazes de mexer com os nossos sentimentos e objectivos de vida. Retrata o quotidiano numa sociedade totalitária, onde o Estado é onipresente, com a capacidade de alterar a história e o idioma, de oprimir e torturar o povo e de travar uma guerra sem fim, com o objetivo de manter a sua estrutura inabalada. Recomendo vivamente a todas as idades, credos e ideais. Para vos aguçar a curiosidade, vou apenas informar que este foi um dos livros que inspirou o guião de muitos filmes como o Matrix e V de Vingança e também o programa Big Brother, já que esta expressão foi criada exactamente neste livro.

1 Dica, 1 Filme

Neste excelente filme realizado por Terry Jones, os Monty Python fazem uma sátira pitoresca e anárquica sobre a religião e a descrição Hollywoodesca dos episódios bíblicos.O cenário é a Judeia no ano 33 D.C., tempo de pobreza e caos, mas ricos em inúmeros messias. No centro da intriga está Brian Cohen, um "revolucionário" que ascende a messias como resultado de uma série de circunstâncias hilariantes. Mais uma oportunidade de ver ou rever este grupo em situações absurdas, roçando o real e fazendo-nos pensar.